segunda-feira, 31 de maio de 2010

Visão de Lince - Ceará 1x0 Cruzeiro

Uma partida entre dois times que até então não tinham perdido no brasileirão 2010. De um lado os donos da casa, com a melhor defesa da competição. Do outro o Cruzeiro que viu sua ultima grande atuação a cerca de um mês, contra o Internacional. O apagado time celeste não teve um único jogador de linha que pudéssemos indicar como destaque positivo da partida, foram todos relaxados. Salvo a corriqueira boa atuação do arqueiro celeste, Fábio.
O Ceará vem fazendo em 2010 um jogo chato, mas bem feito. Uma defesa bem postada e saídas rápidas, principalmente pelas laterais. Há mais competência na primeira função, o ataque ainda é limitado, porém em mais uma falha da defesa celeste neste ano o alvinegro de Fortaleza definiu a partida ainda no 1° tempo. Adilson Batista tentou evitar a derrota, mas um dos seus escolhidos para deixar o banco de reservas acabou sendo expulso com apenas 7 minutos dentro de jogo. Wellington Paulista entrou aos 27, quando o Cruzeiro era melhor em campo e buscava o empate, e foi mandado para o chuveiro aos 34 por reclamar de um cartão recebido justamente por ele. Estavam as chances do Cruzeiro zeradas a partir deste momento.

Segue abaixo a ficha técnica da partida:
CEARÁ 1 X 0 CRUZEIRO
Diego; Oziel, Anderson, Fabrício e Ernandes; Michel, Heleno (Careca), João Marcos e Geraldo (Eusébio); Misael e Lopes (Wellington Amorim).Fábio; Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Fernandinho; Fabinho (Pedro Ken), Henrique, Marquinhos Paraná (Wellington Paulista) e Roger (Elicarlos); Kleber e Thiago Ribeiro.
Técnico: PC GusmãoTécnico: Adilson Batista
Gols: Lopes (Ceará), aos 39 minutos do primeiro tempo
Cartões amarelos: Anderson, Michel e Fabrício (Ceará); Fernandinho e Wellington Paulista (Cruzeiro)
Cartão vermelho: Wellington Paulista (Cruzeiro)
Local: Castelão, em Fortaleza (CE). Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa/RJ). Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues (Fifa/RJ) e Erich Bandeira (Fifa/PE). Público: 19.694 pagantes. Renda: R$ 297.401,00


OFF- Assim que descobrir um pouco mais sobre o novo diretor de futebol do Cruzeiro,Dimas Fonseca, colocarei minha opinião para vocês

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Visão de Lince: Cruzeiro 1x0 Botafogo



CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 1x0 Botafogo de Futebol e Regatas

Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Fernandinho; Fabinho (Elicarlos), Henrique, Marquinhos Paraná e Roger (Pedro Ken); Thiago Ribeiro (Guerrón) e Kleber.
Téc.: Adílson Batista.

Botafogo: Jefferson; Fahel, Antônio Carlos e Fábio Ferreira; Alessandro, Leandro Guerreiro, Sandro Silva (Alex), Lucio Flavio (Marcelo Cordeiro) e Somália; Edno e Renato Cajá (Diguinho).
Téc.: Joel Santana.

Gol: Thiago Ribeiro, aos 18 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Fernandinho, Kleber, Gil, Leonardo Silva, Guerrón (Cruzeiro). Fábio Ferreira, Diguinho (Botafogo).

Público: 8.501 pagantes (10.111 presentes). Renda: R$ 170.264,88.
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 26/05/10.
Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA).
Assistentes: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa/BA) e Belmiro da Silva (BA).

Motivo: 4ªRodada do Campeonato Brasileiro Série A.

Antes do jogo começar, torcedores manifestaram sua insatisfação com a diretoria, pela falta de reforços. Protesto apoiadíssimo, pois precisamos de bons nomes urgentemente. Ou então, lutar pelo título brasileiro, será complicado.



Não foi um primor, o jogo na Pampulha. Bastante disputado, Cruzeiro e Botafogo, não conseguiram fazer um jogo que honrasse as tradições destas duas pesadas camisas.
Por falar em camisa, o Cruzeiro estreou a amarela. Agradou a muitos, e desagradou a poucos. Nesse ponto, apóio os tradicionalistas: "Cruzeiro é azul e branco!". Todavia, o século XXI, tem um "senso de modernidade" bastante influente.

Adílson, teve Diego Renan como desfalque, uma vez que sentiu contusão. Fernandinho entrou em seu posto.
Logo no primeiro ataque, bola longa para a entrada da área Celeste, Leonardo Silva não conseguiu rechaçar e cometeu infração. Edno cobrou bem, mas a menina saiu pela última linha, quase tocando o poste direito da meta mineira.
A primeira finalização azul, foi aos sete minutos. Cruzamento para a área, e Gil, num lance idêntico ao seu gol no Brinco de Ouro, escorou para o gol, mas Jefferson, atento, agarrou a pelota.
O jogo seguia amarradíssimo. O Botafogo, com 3 beques, e 6 homens na meiúca, não dava espaços para o bote da Raposa. Até que, num contra-golpe, lançamento para a lateral-direita, onde estava Jonathan, -o zagueiro alvi-negro não conseguiu interceptar a bola lançada- ele avançou, e cruzou para a área. Thiago Ribeiro, entre dois defensores alvi-negros, não sofreu marcação, e apenas tocou para a meta de General Severiano, e a redonda beijou as malhas da cidadela do time da Guanabara, aos 18 de luta.
Os mineiros animaram-se com o gol, e por pouco não ampliaram. Paraná serviu a Kléber, dentro da área. O Gladiador atirou e a bola bateu no adversário, e voltou para Roger, que soltou a bomba, na rede pelo lado de fora.
Mesmo com um esquema extremamente defensivo, e compacto na meia-cancha, o time de Joel Santana não conseguia prender a bola. Vide que o time 5 Estrelas deteve a posse de bola, por cerca de 65% do tempo da primeira etapa.
O Botafogo jogou apenas para se defender, e tentar alguma coisa em uma bobeada do Cruzeiro. Era nítido, que vieram para empatar.
Já o Cruzeiro, encontrava dificuldades para chegar. Pois, seu time tinha 4 jogadores na meiúca, contra 6 dos alvi-negros. E além do mais, os laterais não estavam em noite inspirada, para que fossem a válvula de escape, do escrete Celeste.
Aos 37, o time da Estrela Solitária chegou bem. Cajá atirou de fora da área, e Fábio, deu a primeira amostra, de sua atuação na noite, espalmando a corner.
Os adversários não conseguiam penetrar pela área do Cruzeiro, e passaram a arriscar de fora da área, depois que Cajá quase marcou. Poucos minutos depois do chute de Cajá, foi a vez de Lúcio Flávio arriscar de "fora do caldeirão do diabo", e Fábio caiu para espalmar a bola para o lado.
Aos 43, os cariocas foram premiados por passarem a acreditar. Somália, driblou a Gil pela esquerda, e penetrou pela área, antes de fazer o cruzamento, foi jogado ao solo. Assim, o árbitro, acertadamente apontou para a marca da cal. Cajá mandou um petardo no canto esquerdo, e Fábio, magnificamente voou para defender. Uma intervenção primorosa, do melhor goleiro do país (só Dunga não vê), evitando o empate dos visitantes.



Na etapa complementar, o time de Joel abandonou a postura demasiada defensiva, na qual abdicava do ataque, e o jogo evoluiu em termos de velocidade. Com mais espaços, o Cruzeiro buscava o segundo gol, mas, atento para não levar o empate.
O Melhor Clube Brasileiro do Século XX, concentrava seus ataques sempre pela direita. Uma vez que Fernandinho, era peça decorativa em campo. E Roger, apesar da boa movimentação, não tinha apoio para armar as jogadas.
Numa das investidas pela direita, aos 16, Thiago Ribeiro serviu Jonathan, e este, deu na bandeija para Kléber, que não conseguiu fazer o gol, na pequena área, pois estava em disputa com um adversário.
Aos 19, Fábio operou novo milagre. Fábio Ferreira mandou um cacete de dentro da área, e lá estava o arqueiro Celeste para defender e evitar o empate.
A defesa Celeste, estava exaurida. O time não conseguiu prender a bola, jogando apenas através de chutões. O time de Caio Martins, apanhava sempre a rebarba, mas não tinha categoria suficiente para empatar o jogo.
O Cruzeiro só voltou a oferecer perigo, num disparo cruzado de Guerrón, que Jefferson catou em dois tempos. Já o Botafogo, confirmou a derrota, após Alessandro chutar cruzada pela última linha, uma bola que passou por toda a defesa, aos 45 minutos da etapa derradeira. O último cartucho botafoguense estava queimado.
O árbitro terminou a peleja, e três pontos foram creditados à trupe de Adílson Batista, que se coloca na 3ªposição do certame.

Em termos de resultado, ótimo! Pois vencer em casa, é imprescindível no certame nacional. Em termo de atuação, preocupante! O meio-campo teve atuação pífia. A bola não chegou ao ataque, e o time parecia desentrosado, mesmo jogando há tanto tempo junto.
Henrique e Marquinhos Paraná, não repetiram as recentes boas atuações. Roger está sem ritmo, mas não foi mal. Fabinho, foi um lutador. Teve seu nome gritado ao ser substituído.
Kléber, saiu muito da área para buscar o jogo e perdeu um gol incrível. Seu companheiro de ataque, Ribeiro, correu barbaridade, e pregou no segundo-tempo.
Gil e Leonardo Silva, não cometeram falhas gritantes. Mas ainda não inspiram segurança.
Fernandinho, alternou alguns bons lances, com outros bizonhos. É outro que está fora de forma.
E o que falar de Fábio? Uma atuação notável. E o fato de ter sido o melho em campo, comprova o fato da má atuação Celeste.
Adílson terá que trabalhar muito, para que a equipe volte a jogar, o tão belo futebol, que lhe deu o posto de atual 4º Melhor Time do Planeta. E precisará do apoio da diretoria, para que esta traga reforços à altura do Cruzeiro. E entenda, de uma vez por todas, que o Cruzeiro não é um banco!

Saluti Celesti.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Visão de Lince - Guarani 2 x 2 Cruzeiro

Costumo dizer que torço para apenas um time, mas estes dois últimos jogos do Cruzeiro no Brasileirão estão me desmentindo. Tanto contra o Avaí quanto contra o Guarani o Cruzeiro mostrou que pode ser dois times, completamente diferentes. O time do 1° tempo é um desastre, já o do segundo é esforçado e vem buscando os resultados.
Seguidamente no Brasileirão o time estrelado empata em 2 a 2, saindo com dois gols de desvantagem no 1° tempo. Este time do primeiro tempo eu quero ver bem longe, cheio de trapalhadas, passes errados, falta de concentração e de compromisso. Depois do intervalo o Cruzeiro dos meus sonhos entra em campo. Busca o resultado com vontade e técnica. Ontem em Campinas foi isso que aconteceu, 2 a 0 para o Guarani no primeiro tempo e placar igualado na segunda etapa.
Realmente gostária de saber os motivos, mas infelizmente posso apenas criar suposições. Há opiniões que enaltecem o treinador e outras que o depreciam, então vamos lá:
  • O técnico erra na escalação e corrige os erros no decorrer da partida ;
  • O técnico erra ao escalar o time e os jogadores resolvem a partida pra salvar sua pele;
  • O técnico faz o melhor que pode ao escalar o time, não da certo. Porém no durante a partida ele corrige os erros;
  • O time entra de corpo mole. Toma dois gols durante o jogo e uma dura do treinador no intervalo. Volta para o segundo tempo com vontade e empata a partida.
São apenas hipóteses, mas nada pode ser descartado. Precisamos saber o motivo e buscar uma solução. Se ficarmos empatando até o campeonato acabar, as coisas não ficaram boas.

Abaixo ficha técnica da partida de ontem:
GUARANI 2 X 2 CRUZEIRO
Douglas; Rodrigo Heffner, Fabão, Ailson e Márcio Careca; Renan, Paulo Roberto, Preto (Mário Lúcio) e Moreno (Baiano); Mazola e Roger.Fábio; Elicarlos (Fabinho), Gil, Thiago Heleno e Diego Renan; Pedro Ken (Jonathan), Henrique, Marquinhos Paraná e Fernandinho (Guerrón); Kleber e Thiago Ribeiro.
Técnico: Vagner ManciniTécnico: Adilson Batista
Gols: Roger (Guarani), aos 11e aos 31 do primeiro tempo. Gil, aos 6, e Guerrón, aos 30, do segundo tempo para o Cruzeiro.
Cartões amarelos: Thiago Riberio, Thiago Heleno, Henrique (Cruzeiro). Paulo Roberto (Guarani)
Local: Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP). Data:23/5/2010. Horário: 18h30m (de Brasília). Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS). Auxiliares: Paulo Ricardo Silva Conceição (RS) e Júlio César Rodrigues Santos (RS)

domingo, 23 de maio de 2010

Enquanto a bola não rola

Hoje as 18:30 o Cruzeiro entra em campo pela primeira vez depois do fracasso na LA'10. A vitória é importante em dois aspectos, os pontos no Brasileirão e quanto ao psicológico dos jogadores.
Ganhar hoje não resolvera todos os problemas, mas afastara a crise que a imprensa comum
insiste em colocar no Cruzeiro.
A equipe celeste tem totais condições de chegar em Campinas e vencer a a partida de hoje.
Teremos a ausência do lateral Jonathan(contundido), do zagueiro Leonardo Silva (suspenso) e
do meia Gilberto (servindo a seleção).

Provável escalação do Cruzeiro: Fábio; Elicarlos, Gil, Thiago Heleno e Diego Renan; Fabinho, Henrique, Marquinhos Paraná e Fernandinho (Pedro Ken); Kléber e Thiago Ribeiro.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Entrando na Toca: 21/05/10


Cari fratelli e sorelle, Saluti Celesti!

A ferida da recente eliminação na Copa Libertadores, ainda sangra nos corações cruzeirenses. Uma chaga aberta em 2009, mais especificamente em 15 de julho, e que deixou os Celestes com ainda mais sede de Tricampeonato da América.
Como explicar a derrota? Não há como explicar o inexplicável. O Cruzeiro vinha num momento muito melhor que o São Paulo em 2010, e qualquer resultado diferente da classificação da Raposa, seria uma surpresa. E foi.
O São Paulo, com sua já tradicional eficiência, veio ao Mineirão para perder de pouco, e aproveitou-se das falhas Celestes para conseguir um grande resultado, diga-se de passagem: inesperado até pelo mais otimista são-paulino. O tricolor paulistano ainda não havia feito uma grande partida na Libertadores, e foi justamente contra a Raposa, que o São Paulo ressurgiu das cinzas, como uma fênix.
Já o Cruzeiro, e sua torcida, assistiram à eliminação, perplexos. Perder para o São Paulo a vaga, era considerado um devaneio exarcebado.
Ora, mas estamos tratando de futebol. Futebol não tem lógica. Vide as injustiças na Copa de 54 (Hungria), Copa de 74 (Holanda) e Copa de 82 (Brasil), e tantos outros casos. Nem sempre, o melhor vence.
Com a precoce expulsão de Kléber, ficou o sentimento de que seria possível vencer num 11x11, mas, jamais teremos a confirmação disso.

No momento, cabe à Raposa, concentrar as forças para o Campeonato Brasileiro. A próxima batalha, será nos domínios bugrinos, o velho Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. A obrigação é de vitória, mesmo jogando com desfalques. Quem quer ser campeão nacional, não pode deixar esvaecer pontos, enfrentando times mais fracos (vale lembrar que apesar de ter um time fraco, o Guarani, assim como o Atlético Mineiro, tem UM título de importância, o campeonato Brasileiro de 1978).

Ciao!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Visão de Lince: São Paulo 2x0 Cruzeiro

São Paulo Futebol Clube 2x0 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

São Paulo: Rogério Ceni; Alex Silva, Miranda (Xandão) e Richarlyson (Jean); Cicinho, Rodrigo Souto, Hernanes, Marlos e Junior Cesar; Dagoberto (Fernandinho) e Fernandão.
Téc.: Ricardo Gomes.

Cruzeiro: Fábio; Jonathan (Thiago Heleno), Gil, Leonardo Silva e Diego Renan (Elicarlos); Fabrício (Wellington Paulista), Henrique, Marquinhos Paraná e Gilberto; Kleber e Thiago Ribeiro.
Téc.: Adílson Batista.

Gols: Hernanes, aos 23 minutos do primeiro tempo; Dagoberto, aos oito do segundo.
Cartões amarelos: Richarlyson, Dagoberto, Alex Silva, Rodrigo Souto (SP), Marquinhos Paraná (CRU) .
Cartão vermelho: Kleber (CRU).

Público: 52.196 pagantes. Renda: R$: 2.871.619,25.
Local: Estádio Morumbi, em São Paulo (SP). Data: 19/05/10.
Árbitro: Jorge Larrionda (FIFA-URU).
Assistentes: Pablo Fandiño (URU) e Mauricio Espinosa (URU).

Motivo: 2ªPartida das Quartas-de-final da Copa Libertadores da América.

O Cruzeiro foi preparado para fazer o resultado em São Paulo. Era evidente, no semblante dos atletas, que era possível a vitória, em pleno Morumbi. E realmente, era.
Todavia, todo o esquema de Adílson, o ímpeto do time, e também da torcida, foram por água abaixo, logo após a primeira volta do ponteiro.
Kléber -sempre ele- foi imprudente, e acertou a mão no rosto de Richarlyson. Lance para amarelo, mas que o árbitro uruguaio, puniu severamente com vermelho, um absurdo. Kléber, devia ter sido mais consciente, uma vez que, já é jogador "marcado" em toda a América.

O São Paulo, que não tinha nada com isso, passou a jogar ainda mais tranquilo. Logo aos 5, Marlos recebeu livre na direita, e atirou para a meta, mas o arqueiro Fábio, executou a defesa.
E, apesar da desvantagem numérica, o Cruzeiro demonstrou raça, inegavelmente, e chegou a conseguir algumas investidas ao ataque -sem grande perigo, é verdade-, mas não passou pela melhor defesa das Américas. E precisaria fazer isso, pelo menos duas vezes.
Com o nervosismo, e o baque, pela expulsão, o Cruzeiro foi se perdendo em campo. Até que o São Paulo, numa ótima jogada de Júnior César pela canhota, driblando a Jonathan e a Henrique, conseguiu cruzar para trás, e Hernanes, mandou a bomba, abrindo o marcador, com 23 minutos de luta. Só um milagre tiraria o São Paulo das semi-finais.

O tricolor do Morumbi, passou a administrar a partida, e o Cruzeiro ficou totalmente desmantelado com o gol. Fábio operou milagre, numa cabeçada à queima roupa de Miranda, após cobrança de corner pela esquerda.
Adílson sacou Jonathan, que sentia contusão, e colocou o beque Thiago Heleno, para frear o adversário pela direita. Thiago Heleno, está mostrando que está se recuperando, e não está mais naquela condição péssima, em que se apresentou em várias oportunidades.
O São Paulo seguiu pressionando, procurando o segundo gol, mas não foi feliz. Ao Cruzeiro, restava jogar com dignidade sem se entregar, apesar da situação tão adversa.
No meio-campo Celeste, Fabrício estava irreconhecível. Henrique fez algumas boas jogadas individuais, mas se perdeu junto com o time. Paraná, foi um dos poucos que mostrou lucidez.
Já Gilberto, fez o que pôde, mas ficou confuso com o posicionamento em campo, depois da expulsão do Gladiador.

Na etapa complementar. Adílson sacou Fabrício e colocou Wellington Paulista, em seu posto. O Cruzeiro entrou para a segunda etapa, decidido a continuar honrando a camisa. E foi pra cima buscando o ataque, era a esperança da torcida que ainda estava viva. Contudo, mais uma vez, parou na fortaleza são-paulina.
A Raposa, apesar de começar o segundo tempo, de forma mais incisiva, permitiu aos paulistas definir a classificação às semi-finais, logo aos 8 minutos. Júnior César lançou à área, Fernandão escorou, e Dagoberto, tocou por cima de Fábio, Gil tentou salvar, mas a pelota beijou as malhas da cidadela belo-horizontina.
Daí pra frente, o São Paulo esperava o fim do jogo. O Cruzeiro, moderadamente, tentava alguma coisa, mas já não tinha forças, e acabou por sair de campo derrotado e eliminado. A Raposa, terminou a competição de forma elegante, sem agredir os jogadores adversários. Perdeu na bola.

Uma eliminação, diríamos, muitíssimo inesperada. Pois, o escrete Azul, de longe, apresentava o melhor futebol dentre os brasileiros, na Libertadores. A própria imprensa bairrista, de São Paulo, colocava os mineiros como favoritos. Mas, favoritismo não vence jogo.
O São Paulo veio a Belo Horizonte, fez uma grande partida -com contribuição da sonolência Celeste em alguns intantes-, e voltou para casa com um pé nas semi-finais.
Kléber, foi um dos vilões da desclassificação. Mas, é imprudente ficar imaginando o que poderia ter acontecido. O que nós sabemos, é que o time de 2010, estava bem preparado para ser campeão da América, e infelizmente, deixou a Taça esvaecer de suas mãos.
Como disse Adílson na coletiva: "(...) são coisas do esporte (...)". E são mesmo. O São Paulo, com eficiência, soube parar o rolo compressor Azul, e agora, ganhou ânimo extra para tentar o Tetra.

A derrota ontem, não pode ser atribuída ao treinador. Qualquer time, "se desmancha" em campo, após uma expulsão com um minuto de partida. Adílson, errou em Belo Horizonte, ao colocar Fábio Santos e não sacar Gilberto. Já no Morumbi, fica isento.

A diretoria, essa sim, merece críticas. Porque, há quatro temporadas, o Cruzeiro não tem uma dupla de zaga confiável.
Em 2007, no Campeonato Brasileiro, a defesa foi uma peneira, mas com um ataque poderoso, classificou-se à Libertadores 2008. Libertadores 2008, que Espinoza e Thiago Heleno, nos fizeram o favor de ficar olhando Palermo, Palácio e Riquelme jogarem livres no Mineirão, e fomos eliminados, no clássico com o Boca Júniors. Na Libertadores 2009, o Cruzeiro entrou em campo em 15 de julho, contra o Estudiantes, sem sequer UM (acreditem!), UM zagueiro no banco. E com apenas UM em campo, porque à época, Thiago Heleno estava lastimável.

Este ano, não foi diferente. Gil é fraquíssimo. Thiago Heleno, está se recuperando, mas está longe de ser unanimidade. O Cruzeiro, que teve um dos maiores (se não o maior) faturamentos, de sua história em 2009, contratou apenas um jogador decente: Roger. O resto, um bando de desconhecidos, comprados à preço de banana, por essa diretoria, que transformou o clube em um banco. E que segue a metodologia: "Comprar só quando inevitável, e o mais barato possível. Vender sempre.".
O time precisa se remodelar defensivamente, urgentemente! Contudo, a situação do elenco não é tão negativa. O Cruzeiro tem um bom time, um ótimo meio campo e ataque, dois laterais de potencial, e o melhor goleiro do país, um grande treinador também. Cabe ao senhor Presidente, trazer reforços, para o Cruzeiro ser CAMPEÃO BRASILEIRO, e não apenas lutar por Libertadores. Já são 6 anos sem um título decente. Uma torcida acostumada à títulos, não aguenta tanto jejum.

Vale agradecer à torcida, que compareceu em ótimo número, em toda a Libertadores, obtendo uma das melhores médias dentre todos os times.
Vale agredecer o empenho dos atletas ontem.
Vale agradecer à Adílson, pelo bom trabalho, e que colocou o Cruzeiro como 4ºmelhor do mundo.
"Vale agredecer" ao árbitro, por ter expulsado Kléber.
"Vale agradecer" à diretoria, que NÃO QUIS contratar Alex Silva.
"Vale agradecer" à Kléber, pela "prudência".

O Cruzeiro está fora da Libertadores 2010. O foco agora, tem que ser o brasileiro. É torcer para que o grupo não esmoreça.
E qualquer contratação que não seja de peso, daqui pra frente, é uma infâmia.
Estamos tratando do CRUZEIRO ESPORTE CLUBE! Queremos reforços, queremos títulos de verdade novamente!
Se a diretoria pensa, que ficarão no Cruzeiro, como Fidel em Cuba, estão muito enganados.

Neste final, convido à todos, a vestirem suas camisas hoje.

02 de janeiro de 2010: "(...) O Cruzeiro é um amor sem limites, que transcende a realidade. É a nossa alma, pois sem eles não sobrevivemos. É como o ar que respiramos, é como a mulher amada, é como o alimento que nos sustenta, é como o abraço que nos alenta, pois é simplesmente imprescindível, é simplesmente o Cruzeiro."

O Cruzeiro foi derrotado na partida de ontem e está fora da Libertadores, mas como diz o hino: "Tão Combatido, jamais vencido!"

Saluti Celesti.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Hoje é dia de guerra.

Cruzeiro e São Paulo, um duelo entre grandes do futebol.
Após a partida de hoje apenas um seguira o caminho da reconquista da américa.
Para o SPFC está mais fácil, mas todos nos sabemos que os guerreiros azuis não desistem e lutarão até o fim.



EU ACREDITO

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Visão de Lince - Cruzeiro 0x2 São Paulo

Não a muito o que falar, venceu aquele que foi mais eficiente. Agora e esperar o dia 19/05 e saber resolver a partida. É difícil, mas lutaremos até o fim.

Obs. Vocês já devem ter percebido que nas derrotas eu encurto o post. esse é mais para a lista das pequenas postagens.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Visão de Lince: Internacional 1x2 Cruzeiro

Sport Club Internacional 1x2 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

Internacional: Lauro, Ronaldo Alves, Ronaldo Conceição (Wilson Matias) e Fabiano Eller; Arílton (Leandro Damião), Glaydson, Guiñazu, Giuliano e Kleber; Taison e Kleber Pereira (Everton).
Téc.: Jorge Fossati

Cruzeiro: Fábio, Elicarlos, Gil, Thiago Heleno e Diego Renan; Fabrício (Marquinhos Paraná), Fabinho, Pedro Ken e Fernandinho (Fábio Santos); Wellington Paulista e Kleber (Guerrón).
Téc.: Adílson Batista.

Gols: Kléber, 4, Taison, 6, Kléber, 36 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Wellington Paulista, Pedro Ken, Kléber, Fábio (Cruzeiro), Glaydson (Internacional).

Público: 11.631 pagantes (14.117 presentes). Renda: R$: 158.540,00.
Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 09/05/10.
Árbitro:
Wilson Luiz Seneme (FIFA-SP).
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (FIFA-SP) e Vicente Romano Neto (SP).

Motivo: 1ªRodada do Campeonato Brasileiro Série A 2010.

Jogo eletrizante no Beira-Rio, nesta tarde de domingo. O Internacional, entrou em campo com um time quase inteiramente reserva, e o Cruzeiro com um time misto.
Logo aos quatro minutos, Diego Renan, lá na ponta-esquerda, cruzou para a boca da meta, a bola bateu na mão do beque colorado, e o árbitro apontou para a marca da cal. Kléber, bateu rasteiro no canto esquerdo, deslocando o goleiro e abrindo o marcador no domingo.
O Inter não se assustou com o gol, e aos seis minutos, jogada na ponta-esquerda, Giuliano cruzou no segundo pau, e o baixinho Taison escorou para as redes de Fábio.
Assim que o Cruzeiro deu a saída de bola, Kléber quase marcou, penetrou pela área e atirou, mas a bola caprichosamente saiu pela última linha.
Um ótimo início de jogo.

Após os dois gols, as duas equipes arrumaram suas defesas. E o Cruzeiro, tratou de ir pra cima do Internacional. Fabrício fez um ótimo lançamento para Kléber, que penetrou entre os beques, e tocou no canto direito de Lauro, com 36 minutos de luta.
Aos 46, lance bem parecido, Kléber foi lançado e só não marcou porque o beque salvou sobre a linha.

Na etapa complementar, o Internacional, do técnico Fossati, voltou mudado. Agora com 3 atacantes em sua formação, para tentar surpreender o Cruzeiro nas investidas. A Raposa se segurou bem, mas seus contra-golpes não eram tão constantes e tão eficientes como no primeiro tempo.
O Inter chegou inclusive a empatar, após uma falha geral da zaga. Mas, o bandeira, acertadamente marcou impedimento.
No mais, o segundo tempo foi muito truncado. E o Cruzeiro saiu de campo, com três pontos importantíssimos, porque serão pouquíssimas, as vezes em que o Inter será surpreendido em casa, neste Campeonato Brasileiro.

sábado, 8 de maio de 2010

Visão de Lince - Nacional(URU) 0x3 Cruzeiro

Jogo nervoso, de decisão, com a cara da Libertadores. Assim pode ser descrita a vitória do Cruzeiro sobre o Nacional, em terras estrangeiras. Antes mesmo da bola rolar o clima já era de provocações e ameaças entre os jogadores. Quando a bola rolou algumas jogadas mais duras, uma grande quantidade de cruzamentos do Nacional e uma maior ainda de impedimentos. A "lenta", visão do técnico do Nacional, soube agir muito bem fazendo linha de impedimento. O erro da defesa, na verdade foi individual, Leonardo Silva empurrou o adversário e acabou fora da primeira partida contra o São Paulo, na próxima fase.
A equipe celeste soube jogar com o regulamento, podia perder por um gol de diferença. O Nacional, que precisava reverter o resultado da primeira partida, foi para cima e se esqueceu de marcar. Acabou perdendo por três gols, placar acumulado 6 a 1 para o Cruzeiro. Sabendo da situação do Nacional o Cruzeiro se postou bem na defesa e soube trabalhar a bola com eficiência e velocidade, o resultado foi fruto da grande partida do time.

Abaixo a ficha técnica da partida:

NACIONAL-URU 0 X 3 CRUZEIRO

Motivo: jogo de volta das oitavas de final da Copa Santander Libertadores
Data: 05/05/2010 (quarta-feira)
Local: estádio Parque Central, em Montevidéu-URU
Árbitro: Federico Beligoy (ARG)
Público: não informado
Renda: não informada
Gols: Thiago Ribeiro, aos 29 min do primeiro tempo; Diego Renan, aos 3 min, e Gilberto, aos 35 min do segundo tempo

Nacional-Muñoz; González (Godoy), Lembo, Coates e Núñez (Pereyra); Óscar Morales, Ferro, Calzada (Vera) e Ángel Morales; Varela e Regueiro Técnico: Eduardo Acevedo

Cruzeiro-Fábio; Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Fabrício (Pedro Ken), Marquinhos Paraná, Henrique e Gilberto; Thiago Ribeiro (Wellington Paulista) e Kleber (Thiago Heleno) Técnico: Adilson Batista

Cartões amarelos: Lembo e Ferro (Nacional); Henrique e Gil (Cruzeiro)
Cartões vermelhos: Coates e Varela (Nacional); Leonardo Silva (Cruzeiro)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Enquanto a bola não rola - Nacional (URU) x Cruzeiro

Hoje a noite o Cruzeiro joga no acanhado Parque Central, em Montevideo. Partida válida plas oitavas de final da Libertadores. O clima da torcida uruguaia é de pressão total ou guerra se preferir. O local da partida foi escolhido com esse objetivo, a outra opção seria o Estádio Centenário, bem maior e mais confortável. O time uruguaio precisa de vencer por dois gols de diferença para seguir na competição. Vale lembrar que na ultima Libertadores os uruguaios do Nacional chegaram as semi finais.
Por enquanto sabemos apenas da pressão da torcida e dos juízes,trio argentino com para a partida de hoje Federico Beligoy terá o apíto. As escalações ainda são um mistério, o Cruzeiro pode entrar com três zagueiros ou com o tradicional 4-4-2. Já o Nacional tem algumas duvidas devido a contusões, mas não deve estar muito desfalcado.

Saudações Celestes e boa sorte aos nossos guerreiros.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Entrando na Toca: 03/05/10

O 4ºMelhor Clube do Mundo

O Cruzeiro não pára de subir no Ranking Mundial de Clubes, da IFFHS, reconhecido pela FIFA.
Depois de 8 meses consecutivos entre os os dez melhores clubes do Mundo, o Cruzeiro fechou o mês de abril no quarto lugar. Atrás apenas de Barcelona, Estudiantes e Internazionale.
O ranking atual, foi divulgado no último sábado.

Confira os primeiros colocados do ranking divulgado no sábado:

1 – Barcelona-ESP
2 – Estudiantes-ARG
3 - Internazionale de Milão-ITA
4 – Cruzeiro
5 – Werder Bremen-ALE
6 Bayern de Munique-ALE
7 – Roma-ITA
8 – Chelsea-ING
9 –Fulham
10 – Manchester United-ING
11 – Atlético de Madrid-ESP
12 – Shakhtar Donetsky

14 - Arsenal-ING

25 - Corinthians

27 - Vélez - ARG / Liverpool - ING

29 - Internacional

34 - Real Madrid
37 - Flamengo

38 - Fluminense

42 - Juventus-ITA

54 - Milan-ITA

57 - São Paulo

61 - Nacional-URU


Confira a posição do Cruzeiro no ranking mundial mês a mês:

Julho 2009 – 10º lugar – 221 pontos
Agosto 2009 – 9º lugar empatado com Liverpool – 225 pontos
Setembro 2009 – 10º lugar – 225 pontos
Outubro 2009 – 9º lugar – 231 pontos
Novembro 2009 – 9º lugar – 235 pontos
Dezembro 2009 – 9º lugar – 235 pontos
Janeiro 2010 – 9º lugar – 242 pontos
Fevereiro 2010 – 8º lugar – 249 pontos
Março 2010 – 6º lugar – 256 pontos
Abril 2010 - 4ºlugar - 263 pontos

Saluti Celesti.

domingo, 2 de maio de 2010

Entrando na Toca: 02/05/10

O Cruzeiro abriu vantagem considerável, na busca de uma vaga para as quartas-de-final da Copa Libertadores 2010.
Na partida da última quinta-feira, chamou atenção o bom futebol apresentado por jogadores que vinham caindo de produção: Marquinhos Paraná e Gilberto. Os dois mais experientes do time titular.
Paraná voltou a atuar com a desenvoltura de sempre. Gilberto armou bem as jogadas, fez belos lançamentos e seus passes foram precisos.
A defesa vacilou apenas em dois lances. Num deles, Fábio operou milagre, ao defender uma bola cara a cara. Um minuto depois, saiu o gol do Nacional, numa confusão na área celeste.
Contudo, o Cruzeiro tem tudo para se classificar.
Mesmo jogando em um campo apertado, em Montevidéu, terá que armar bem sua defesa para a bola aérea Uruguaia. O time Nacional tem esta jogada, como ponto forte, tanto na defesa como no ataque. Vide que o Cruzeiro praticamente sequer conseguiu finalizar, após os corners cobrados. Pois os jogadores nacionalinos estavam sempre bem postados para rechaçar.
Os jogadores Celestes, terão que se esquivar da agressividade dos adversários. Principalmente se saírem na frente, no placar.
Assim sendo, o Cruzeiro deve se preparar e descansar, porque o jogo no Uruguai será uma verdadeira batalha, um verdadeiro jogo de Libertadores.

Saluti Celesti.

sábado, 1 de maio de 2010

Visão de Lince: Cruzeiro 3x1 Nacional

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 3x1 Club Nacional de Football

Cruzeiro: Fábio, Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Fabrício(Elicarlos) , Marquinhos Paraná, Henrique e Gilberto (Guerrón); Kleber e Thiago Ribeiro.
Téc.: Adílson Batista.

Nacional: Muñoz, Álvaro González, Lembo, Coates e Christian Núñez; Oscar Morales (Mauricio Pereyra), Raúl Ferro, Varela (Vera) e Calzada; Ángel Morales (Godoy) e Regueiro.
Téc.: Eduardo Acevedo.

Gols: Thiago Ribeiro, aos 7, 23 e 42 minutos do primeiro tempo; Regueiro, aos cinco minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Álvaro González, Alejandro Lembo, Godoy e Raúl Ferro (Nacional-URU).

Público: 32.254 pagantes (34.617 presentes). Renda: R$: 759.000,00.
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 29/04/10.
Árbitro: Héctor Baldassi (ARG).
Assistentes: Ricardo Casas (ARG) e Hermán Maidana (ARG).

Motivo: 1ªPartida das Oitavas-de-final da Copa Libertadores da América.

A Raposa deu um passo primordial rumo às quartas-de-final da Copa Libertadores. Terminasse vencendo por 3x0, já poderia ser considerada classificada. Todavia, o gol de Regueiro fez com que o time Uruguaio continuasse vivo no certame. Mas, convenhamos, foi um ótimo resultado e o Cruzeiro está muito perto da classificação.
Usando a receita que deu certo em 2009, ao fazer o jogo de ida do mata-mata em Belo Horizonte, o Cruzeiro não tomou conhecimento do adversário e foi pra cima como um rolo-compressor. Marcou 3 gols no primeiro tempo e saiu de campo ovacionado, ao proporcionar tão grande espetáculo na Pampulha.

O Cruzeiro contou com a volta de Fabrício na meiúca, este formou a trinca com Paraná e Henrique. E Fabrício foi primordial para a boa atuação no primeiro tempo. Apesar de um lance isolado, em que após um passe errado dele, o Nacional quase balançou o filó.
Jogando pelas laterais, o Cruzeiro encarou o Nacional, buscando o gol desde o primeiro minuto. Gilberto flutuava bem pelo meio-campo e fazia boas jogadas principalmente com Renan, pela esquerda.
E foi pela esquerda que nasceu o primeiro gol. Lançamento longo de Diego Renan, buscando o serelepe Thiago Ribeiro pela ponta esquerda, a zaga Uruguaia não executou o corte, e Ribeiro passou nas costas do beque e tocou sutilmente na saída do goleiro. Um belo gol, quando eram decorridos 7 minutos de luta, estavam "desfraldadas as bandeiras do Cruzeiro, choveu na horta da Raposa".
Com 1x0, o Mineirão virou um caldeirão. No balanço da torcida, o Cruzeiro seguiu incessantemente perseguindo o gol. Gilberto quase marcou, após um tirambaço, não fosse a grande defesa de Muñoz.
O meio campo do Cruzeiro, funcionava como por música. Fabrício, preciso nos desarmes, Paraná e Henrique, recebiam a bola e saíam rápido e com qualidade para o ataque. Gilberto voltou a jogar bem, articulando bem o jogo e distribuindo passes e lançamentos. Uma categoria que faz a diferença.
Na frente, Ribeiro corria pelas duas pontas, fazendo a defesa do Nacional ficar perdida, e Kléber voltava muito, até a intermediária do ataque, para atrair a marcação e abrir espaços para os volantes.
E os lançamentos era mesmo a recita da vitória. Fabrício avançou pela direita, e fez um cruzamento espetacular, na cabeça de Thiago Ribeiro. O atacante deu um chifrada na bola, e fez o segundo gol Celeste, aos 23. A estrela de Ribeiro resplandecia ainda mais nesta noite de Libertadores.
Ao abrir a vantagem de dois gols, o Nacional estava perdido em campo. E seu time tentava parar as investidas Celestes como podia, nas faltas duríssimas. Kléber novamente perseguido em campo, portou-se bem e não foi amarelado.
Fábio era um mero espectador da partida, não tendo sido exigido em nenhuma oportunidade. Jonathan esteve tímido no ataque, caindo às vezes pelo meio. Mas não tão ofensivamente como costuma ser. Diego Renan foi bem coberto em suas idas ao ataque, e as jogadas do adversário não apareciam às suas costas. Lá atrás, Leonardo Silva, esbanjando categoria, e Gil, esforço, não tiveram problemas para frear o ataque do Uruguai.
A defesa do Nacional, exaurida, não foi capaz de parar uma contra-pontada Celeste. Henrique arrancou pelo meio-campo, e após grande jogada, lançou espetacularmente para Ribeiro, entre os beques uruguaios, o atacante cabeceou para baixo, para ajeitar a bola, e bateu de pé direito no canto do goleiro. Fazendo o terceiro dele, e do Cruzeiro no jogo, igualando-se a Kléber como artilheiro da Copa Libertadores, com 7 gols. O Cruzeiro balançava o véu da noiva, pela terceira vez, com 42 minutos de luta.
A equipe Celeste saiu de campo com 3x0 e na volta para o segundo tempo, caberia apenas administrar.
Na etapa final, o Nacional voltou melhor organizado. E o Cruzeiro perdeu Fabrício, que sentiu o ritmo, e que deu lugar a Elicarlos, que há muito tempo não jogava. O Nacional também passou a jogar com mais um homem de frente, e a defesa azul ficou um pouco perdida. Tempo suficiente para os uruguaios diminuírem. Fábio salvou um gol certo, num lance cara a cara. E a defesa pôs à lateral, os nacionalinos seguiram pressionando, e um lançamento foi feito para a área, a zaga não rechaçou e foi então que, Regueiro na cara do gol, só teve o trabalho de colocar no fundo da meta, aos 5.
Um susto após o gol do Nacional, poi a defesa azul ficou baqueada. E o ataque não prendia a bola.
Até que, Adílson após gritar muito, conseguiu organizar a sua defesa, e parar a investidas uruguaias.
Assim, a Raposa retomou as rédeas da partida e buscava fazer mais um gol, para recuperar vantagem de 3 gols. O Nacional se defendia como podia, tentando evitar um desastre maior. Guerrón entrou no Cruzeiro, no posto de Gilberto, para imprimir maior velocidade, e aprontou os seus salseiros pela ponta direita. E a equipe Celeste quase fez mais gols, não fossem as defesas espetaculares do goleiro nos chutes de Renan e Guerrón. E as jogadas desperdiçadas pelo ataque azul.

Assim, o Cruzeiro leva a vantagem de 3x1 para o Uruguai. E desde que perca por um gol de diferença, ou por dois gols, uma vez que marque pelo menos 1, não será eliminado pelo Nacional.
O jogo em Montevideo será duríssimo. Mas, não vimos particularmente um grande jogador no time Uruguaio, que devesse ser temido pela defesa Azzurra.
A equipe brasileira, obteve grande vantagem, e já está com um pé nas quartas-de-final da Libertadores 2010, na qual busca resgatar o caneco que lhe esvaeceu.

Fábio: Assistiu o primeiro tempo. Na segunda etapa, não teve tanto trabalho, mas foi espetacular na oportunidade em que o atacante uruguaio saiu cara a cara com ele.

Jonathan: Não foi tanto ao ataque. Após a saída de Gilberto, ficou mais pelo meio, armando as jogadas. Não comprometeu na defesa.

Gil: Firme. Não brincou em serviço e espanou quando necessário.

Leonardo Silva: O melhor beque Azul, fez outra bela partida. E não foi envolvido pelos atacantes uruguaios. Rechaçou e desarmou eficientemente.

Diego Renan: Uma válvula de escape pela canhota, fugiu em bons lances, para o ataque em várias oportunidades, assistido por Gilberto. Quase marcou.

Fabrício: O Leão do Cruzeiro, tem a cara da Libertadores. Protegeu a defesa no primeiro-tempo, de forma que o Nacional praticamente não atacou. Saiu sentindo contusão.

Henrique: Há muito tempo um dos pilares do time Celeste. Dá uma dinâmica espetacular ao meio-campo. Faz lançamentos espetaculares e chuta muito bem a gol. Além de desarmar e tocar bem a bola. Está jogando afinadíssimo.

Marquinhos Paraná: Voltou a ser o Paraná que conhecemos. Jogou organizando a defesa, e tocando bem a redonda. É o motor do time. Deveria jogar usando smocking.

Gilberto: Outro que voltou a jogar bem. Apareceu tanto pela direita, como pela canhota. Fez bons passes e boas viradas de jogo. Não marcou, pois o goleiro fez grande defesa. Agradou.

Thiago Ribeiro: Uma noite de gala. Três gols numa noite, em Copa Libertadores não é pra qualquer um. Os zagueiros terão pesadelos com ele. Um movimentação espetacular e incansável no jogo. Importantíssimo na disputa do certame.

Kléber: Jogou mais recuado, para atrair a defesa adversária. Teve boas chances para marcar, mas as desperdiçou. Lutador como sempre, mas não tão eficiente.

Elicarlos: Mais um que voltou firme, após contusão. No começo da temporada, estava entre os destaques do time, e esperamos que volte a ser. Não comprometeu no meio-campo, apesar de ter começado perdido no início do segundo tempo.

Guerrón: Aprontou seus carnavais pela ponta direita. Precisa de ritmo de jogo, para sabermos como ele se comportará. É um jogador que a torcida tem esperanças e espera ver brilhar muito com o manto azul.

Téc.: Adílson Batista: Armou bem sua equipe. Dirigindo o escrete azul pelo terceiro ano na Libertadores, já tem a fórmula para jogar tanto em casa, como fora. Seu time foi dinâmico e chegou pelos dois lados, envolvendo a defesa adversária. Tem o melhor ataque da América, por contribuição de seu esquema tático.